
Li nesta semana o livro ou mini-livro "Sobre falar Merda", 1º lugar no Top da New York Times. O livro é uma bosta mas descobri as diferenças entre mentira, embuste, blefar e falar merda. E descobri que as vezes falamos merda sem pensar que seja merda e o que pensamos ser merda não é.
Segundo o autor a quantidade de Merda falada não pode ser dita que seja maior do que anos atrás pois não tinhamos a quantidade de meios propagadores de comunicação. Mas uma coisa é certa "Merda Acontece!".
vejamos o exemplo:
Um Agradável Passeio
Um certo cidadão sai as ruas numa agradável tarde. Ele anda sem compromisso com tempo, lugar ou com esquentar a janta. Ele sai vagando pelas ruas quase é atropelado então resolve vagar nas calçadas onde tem que desviar das milhares de pessoas que vagam nesse espaço. Continua a vagar nas calçadas, onde a beira das sarjetas se escoa um maravilhoso rio amarelado e com um cheiro encatador. Ah nada como apreciar um riacho de esgoto nas cinzentas ruas urbanas.
Ao continuar vagando avista uma carroça em meio aos diversos carros e ônibus das ruas. Não muito longe dali ele já imagina o que deverá encontrar.Pensado e feito(ele não disse, apenas pensou por isso não é dito e feito), um pouco adiante nota um cheiro suave inundar suas narinas e nota no meio da rua uma montanha de comida que não foi aproveitada e sem nutrientes que nada servem para o organismo do cavalo, ou simplesmente o estrume.
Ao contimuar a vagar pelas calçadas urbanas e cheias de gente do centro da cidade ele avista um parque onde crianças brincam, bicicletas quase atropelam as pessoas e bolas batem nos que ali ficam. Madames, senhores, velhos, crianças, empregadas e homossexuais por ali passeiam com seus animais de estimação que por nunca sairem de casa saem correndo assustando os outros. Bem, ele avista o parque e por ali passa ao seu lado pela calçada distraído, olhando para as crianças brincando, as copas das árvores, os passarinhos...opa o que que é isso que ele pisou? Arg, é coco de cachorro. Ele procura um graveto no chão para limpar seu tênis. Acha e tira um pouco das fezes canina, esfrega os pés na grama e volta a caminhar para o nada.
Começa uma deliciosa e apreciavel chuva então o nosso João Caminhador resolve interromper seu aprazível passeio para voltar para casa. Ele volta pelo mesmo trajeto.
Ele está voltando e a afável chuva fica mais forte e o cheiro daquela merda do cavalo da rua também. O antigo riacho amarelado da sarjeta se torna um rio e os carros passam voando por ele, assim levantando agua. Um espetáculo belissímo. Nosso nobre passeiador está curtindo o passeio correndo apressado pois a agradabilissima chuva está forte e ele não quer pegar uma gripe. Ele pára numa esquina e um carro passa correndo sobre o rio da sarjeta dando-lhe um agradável edesejável banho de água da chuva e do esgoto, manchando a sua camiseta branca. A sinaleira abre e ele segue tranquilamente correndo para sua casa. De repente ele acaba escorregando em algo na calçada e cai com as costas sobre isso. Ao se levantar ele nota o delicioso cheiro vindo de suas costas e nota ser novamente adubo de origem canina ou felina.
Apesar de deleitar um afável tombo ele continua a curtir seu passeio correndo para casa devido o ameno temporal. Mas infelizmente seu agradável e saudável passeio chega ao fim. E ele já está em casa feliz lavando os tenis e colocando a sua camiseta nova no lixo.E pensando com ar nostálgico sobre o seu agradável passeio da tarde dizendo maravilhado: "Mas que merda."
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