16 março 2006

Reciclando (1)



ENSAIO SOBRE A EXISTÊNCIA DO SER
por Raphael Simon e Vinìcius Gottin


Ser, em si, é, não obstante e por conseguinte, a busca frenética por novos protótipos de ser, em geral, paralelepípedos. Os seres, em sua própria individualidade, conferem novas maneiras de não tornarem-se confusos, concomitantemente ao fato de não coexistirem por si só, sozinhos e a sós. Quiçá, conforme antiproposições arcaicas e contradições, definha intermitentemente o eu de todos, culminando assim, na busca do verdadeiro eu interior, ou da verdadeira maionese.
Pergunta-se, invariável e voluntariamente, se a pesquisa englobando o significado magnitudimal escapa aos seus próprios propósitos, gerando assim satisfação, invólucros existenciais e perfumes caros. O êxito, no âmbito da ênfase, engloba, assim, de certo modo, entre vírgulas, a descentralização em elo de decorrência, ou seja: o berço das ideias, definidas internacionalmente, aos olhos de oleiros, por sua vez, intraduzível em suas terminações, de modo que mercadizam-se hambúrgueres e batatas-fritas.
Ofertam-se, conceitualmente, atos protótipos estereotipadores globalizacionais e globalizadores, “filma nóis, Galvão”, limitando-se à fins claramente não específicos à necessidade. A ausência da completitude acentua a gravidade do problema e, por sua vez, assim sendo, produz toucas para banho.
Em suma, o eu fornido de intrínseca significância imagética junto ao cosmo, pressupõe uma gama de manifestações, todas estratificadas. Estas são dificuldades frente a um recipiente de concepção avaliativa da ideologia da força masculina quanto aos picles (vulgos pepinos). Em vão, a fundamentação da metafísica dos costumes da sociedade sedentarizada reflete antagonicamente ao senso comum da alienação começando na aquisição de pizza.
Somos, por fim, alheios às incontinências, à favor do campeonato com pontos corridos.

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