Os Mandamentos que devem ser respeitados por todos que idolatram o grande Deus que é maior que Deus a Santa Bebida dos Deuses a COCA-COLA.
1o- Jamais recusais o Líquido Sangrado, a COCA-COLA. 2o- Jamais tomares o líquido do diabo que se disfarça de azul. 3o- Nunca trocais Coca-Cola por qualquer outra bebida. 4o- Se quereis beber algo alcoólico misture com Coca-Cola. 5o- Nunca derramais o Líquido sagrado no chão. 6o- Se derrubais o líquido sagrado no chão o pecador deve ser punido com a morte por esquartejamento ou ele poderás comprar outra Coca-Cola para seus irmãos de Coca-cola perdoá-lo. 7o- Nunca colocar o maldito liquido que veste azul numa garrafa ou latinha sagrada de Coca-Cola. 8o- Gelo e Limão podem ser colados num copo de Coca-Cola, mas o limão não pode ser Taiti e o gelo deve ser feito de água mineral, para não ofender o Deus Coca. 9o- Sempre ofereça o Santo Líquido para seus irmãos para eles conhecerem e se abençoarem com o sabor Sagrado da Coca-Cola. 10o- Se algum irmão recusares o Líquido ele deve ser punido com a sua morte em oferenda ao Deus Coca ou simplesmente deve ser xingado por todos. 11o- É proibido falares o nome da bebida diabólica que veste azul. 12o- Reverenciais sempre qualquer sinal que identifique o Deus Coca. 13o- Fazer o sinal da cruz para os Outdoors do nosso santissímo Deus Coca. 14o- Jamais deverás falar mal das propagandas do Deus Coca-Cola. 15o- Beba preferencialmente Coca-Cola a temperatura de -2°C. 16o- Jamais colocares mais que 1/3 de gelo no copo em que se beberá o Líquido Sagrado. 17°- Coca-Cola amarela não existe. 18°- Coca nunca fica "choca", se ela está sem gás a culpa foi sua que demorais demais para bebê-la e esse é o seu castigo. 19o- Jamias colocar o Líquido Sagrado numa embalagem da bebida maldita que usa azul. 20o- Já tomais sua Coca-Cola hoje? 21o- Coca-Cola deve substituir o leite na sua vida. 22o- Se buscares a palavra do Senhor ela encontra-se aqui: cocacola.com 23o- Coca Cola Light pode substituir a Coca-Cola em momentos de apuro mas não integralmente. 24o- Papai Noel e o Urso Polar são santos que pregam a palavra do senhor Deus Coca. 25o- Sugar o gás que fica dentro da garrafa vazia o deixarás no estado sublime juntamente com o Deus Coca. 26o- O arroto após beberes o Líquido Sagrado é um sinal de aprovação do Deus Coca. 27o- Se pedires uma Coca e lhe trouxerem o líquido maldito, essa pessoa deve ser queimada ou apenas deverá trocar imediatamente por uma garrafa da Bebida Sagrada. 28o- Estabelecimentos que não vendem Coca mas apenas o líquido maldito que usa azul deverão ser queimados ou apenas condeandos a falência porque nunca mais comprarais lá. 29o- Coca-Cola aprova Fanta, Sprite, Kuat mas não o recomendas. 30o- Coca-Cola misturado com o ingrediente certo cura todas as doenças. 31o- Pessoas que dizeis não gostar de Coca devem ser exorcizadas rapidamente pois o Líquido do diabo que usa azul a possuiu. 32o- Jamais quebrais uma garrafa Santa de Coca. 33o- Se quebrais uma garrafa Santa deverás ser punido com a perda de um dedo da mão ou poderá comprar outra garrafa para seus irmãos o perdoarem. 34o- Ousar confudires Coca com a bebida maldita que usa azul é o pior dos pecados imagináveis, a perda da vida é único meio de se redimir a não ser que o individuo compre um engradado de Coca-Cola para ter o perdão. 35o- Quem ousar dizer que não beberás mais Coca-Cola, você tem como missão de boa ação convencê-lo do contrario comprando-o uma garrafa da Santa Bebida.
Uma pérola mundial! Paulo Sant'anna ainda sem seus piripaques comemorando a vitória do Grêmio de seu 1o título brasileiro. E ainda agradecendo os colorados por não secarem! Q blz.
Primeiramente parabenizo os colorados por finalmente tornarem o nome de seu time real. Quem diria q isso um dia aconteceria, realemnte inacreditável. Mas como uma gostosa disse "em terra de Libertadores quem tem uma é macaco e quem tem duas é rei." _______
Agora falando do que é importante o Grêmio lançou o dvd do filme Inacreditável sobre a Batalha no Aflitos. apenas R$ 29,90
Quem não sabia como ajudar o Grêmio tá ae uma boa forma de ajudar o tricolor e ainda leva pra casa o dvd com esse feito inacreditável. alías olha o Depoimento de um torcedor que presenciou esse feito inverossímil lah em Recife. Depoimento de quem esteve em Recife e outro do carinha do Correio do Povo.
um videozinho pra relembrar o fato caso tenham esquecido o que certamente não ocorreu
_______ Depoimento de quem esteve em Recife autor gremista desconhecido
Quando um jogo de futebol entra para a história, não são poucos os relatos que são passados de geração para geração. Quem participou do fato marcante, guarda as lembranças para sempre na memória.
No depoimento abaixo, o relato do maior e mais pé quente torcedor do Grêmio. Acompanhe de um ângulo diferente como foi a conquista do Grêmio na vitória histórica de 1 a 0 sobre o Náutico, em Recife. Afinal, Ele esteve lá:
"Já havia decidido. Não adiantava tentar fazer com que eu voltasse atrás. Eu sei que tenho muito trabalho mas estava em dívida com o meu time do coração. Há mais de dois anos que eu não aparecia e esse era o momento certo. Além do mais, não poderia deixar de atender a tantos pedidos. Achei minha camisa no fundo do armário. Não é a nova, mas trás boas recordações. Estava com ela naquele jogo contra o Corinthians, no Morumbi, na final da Copa do Brasil de 2001. Lembra? Aliás, aquele foi meu último jogo.
Dia de sol e calor em Recife. Com aquelas praias lindas, não resisti a um bom banho de mar pela manhã. Realmente eu tinha feito um ótimo trabalho. Cheguei cedo aos Aflitos. Estádio pequeno, acanhado. Muito pior que o estádio da Ilha do Retiro, do Sport, que conheci no primeiro jogo da final da Copa do Brasil de 1989. Nos colocaram em um cantinho, atrás do gol, à direita do pavilhão. Estádio lotado, pressão de todas as partes. O jogo começou tenso. O time nervoso em campo, a torcida nervosa na arquibancada. Lance de perigo na área gremista e explosão da torcida adversária. Atônito, perguntei para um cara sem camisa ao meu lado que estava com um radinho na orelha: - O que houve? Ele resmungou: - Pênalti. O árbitro havia marcado penalidade máxima contra o Grêmio. Prontamente falei: - Não esquenta, vai errar. Estiquei o pescoço para tentar ver a cobrança. O chute foi forte mas a bola estourou no poste. Delírio da torcida gremista que comemorou como se fosse um gol. O cara com o radinho na orelha pulou no meu cangote e gritava: “Tu é mago! Tu é mago!”. Depois do pênalti perdido, o Náutico ainda teve duas grandes chances. Galatto salvou. Estes talvez tenham sido os melhores lances da primeira etapa. Me surpreendi com a qualidade desse jovem goleiro gremista.
Antes do início do segundo tempo, perguntei para o cara do radinho: - Por que o Ricardinho não voltou? - Sei lá, foi a resposta. Lamentei por ter esquecido meu rádio. - E quem é aquele alemãozinho? Perguntei já me dirigindo para outros torcedores. O gorducho de boné respondeu sem tirar os olhos do gramado: - É o Lucas. Sobrinho do Leivinha. Realmente eu precisava me atualizar mais.
O Náutico voltou determinado a vencer o jogo. O Grêmio recuou tentando manter o empate que dava a classificação. A cada gol perdido pela Portuguesa que jogava contra o Santa Cruz na outra partida, o cara do radinho soltava um palavrão. Achei interessante conhecer alguns xingamentos típicos do nordeste. Aos 15 minutos, o técnico gremista colocou o Anderson em campo. Finalmente poderia ver ao vivo aquele menino de quem falavam maravilhas. Na frente de Galatto, o atacante Kuki perdeu um gol incrível. Essa eu tirei com os olhos! Os donos da casa tentam mais um ataque pela direita. A bola bate na mão de Escalona que é expulso. A apreensão está estampada na cara de cada gremista. Dois minutos depois, o árbitro não marca uma penalidade sobre um atacante pernambucano. O gordo de boné tira os olhos do gramado pela primeira vez e sussurra baixinho em minha direção tapando a boca com as mãos talvez para que o árbitro não escutasse: - Foi. Eu respondi: - Foi, mas ele não deu. Não deu aquele. Mas não demorou muito para prevalecer a lei da compensação. Num lance rápido, lá do outro lado da área, uma suposta mão na bola do Nunes. Ele deu pênalti. Bateu o desespero. Dirigentes invadindo o campo, jogadores pressionando o árbitro. Deu até vontade de intervir mas prometi que ia me conter. Nunes, Patrício e Domingos expulsos na confusão. Só sete jogadores em campo contra 11 do Náutico. O gordo de boné sentou pela primeira vez e ali ficou. Olhando pro chão tentando acertar cascas de amendoim dentro de um copo de refrigerante cheio de xixi. O cara do radinho tentava enfiar o aparelho dentro do ouvido para ver se escutava o nome de quem havia sido expulso e quantos eram. Depois de quase meia hora de bola parada, o lateral do Náutico ajeitou na marca da cal para fazer a cobrança. No segundo degrau da arquibancada, um jovem torcedor identificado com a Alma Castelhana se virou, olhou em minha direção e gritou: - Faz alguma coisa! Mas “fazer o que?” pensei. Quando o jogador partiu pra bola, escutei alguém dizer as minhas costas: - Não esquenta, vai errar. Galatto se atirou para o canto esquerdo e defendeu com as pernas. Incrível a loucura que tomou conta dos torcedores gremistas. Muitos corriam pra cima e pra baixo sem saber o que fazer. O cara do radinho tentava recuperar as pilhas que haviam caído e dizia: - Espera cobrar o escanteio. Espera cobrar o escanteio. Olhei para trás em busca do dono daquela voz que havia repetido as minhas proféticas palavras do primeiro pênalti. Tentando se esconder atrás do gordo de boné, lá estava ele. - Só podia ser você! Exclamei sorrindo. Eurico Lara desceu dois degraus e veio em minha direção. - Oi Mestre, o pessoal lá de cima disse que eu ia te encontrar aqui - Falou me abraçando e completou - O que achou da defesa? Perguntou com um sorriso maroto de quem acaba de fazer arte. - Tu não tem jeito mesmo, suspirei. A apreensão era tanta que a torcida gremista passou a acompanhar o desfecho final em completo silêncio. - Vai ser difícil agüentar a pressão com apenas seis jogadores na linha, disse Lara me olhando de canto de olho para ver a minha reação. Devolvi a olhada e caí na gargalhada quando ele deu aquela balançada de sobrancelha como se estivesse perguntando “Tá. E aí? Vai ficar nisso?”. - Não posso, lamentei. Ele me olhou e apelou: - O Senhor está me devendo essa desde aquele jogo contra o Ajax em 95 que não quis que a gente fosse. O cara do radinho me olhou. Olhei pra ele, olhei pro Lara. Suspirei: - Tá bom, tá bom. Deixa esse finalzinho comigo. Anderson desceu com a bola pela esquerda e foi derrubado na frente do banco de reservas tricolor. Cartão vermelho para o zagueirão pernambucano. Abatidos pela penalidade perdida e com pouco tempo para tentar um gol, os jogadores do Náutico não se deram conta quando a falta foi batida com rapidez. Em velocidade, Anderson passou por dois e largou a bola no fundo das redes. Grêmio 1 a 0! Nova loucura nas arquibancadas. O espacinho destinado ao torcedor gremista ficou pequeno para tamanha festa. Nessa hora, o cara do radinho já havia rolado até o alambrado e, com as costas esfoladas, estava abraçado ao policial militar que tentava se desvencilhar. Olhei pro Lara e disse: - Gostou? Grande vitória, né? Com o espanto na cara, balançou a cabeça positivamente. - Graças a Deus. Graças a Deus. Com a missão cumprida já não restava mais nada a fazer ali e ainda tinha muito trabalho acumulado para resolver. - Vamos comigo? Perguntei. - Ainda não. Vou dar um pulo lá no Sul para ver como está a festa. - Então faz um favor. Antes de subir, passa ali no Olímpico e me compra uma camisa nova da Puma. Depois a gente acerta. "
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MILAGRES E ESTILOS Juremir Machado da Silva
O Internacional é um time de pobres. Nós. Nunca terá convicções de gremista. São duas visões de mundo. O Grêmio é a cara do Rio Grande: arrogante, fanfarrão, pachola, varzeano e, por isso mesmo, capaz de se impor e de vencer em qualquer situação. O Inter, como qualquer pobre de caricatura, está sempre meio envergonhado, vai logo dizendo, 'desculpe qualquer coisa', intimida-se com facilidade. Na casa dos ricos, tem medo de sujar o sofá. Como todo pobre complexado, quer jogar bonito, ganhar com elegância, mostrar boas maneiras. O Grêmio, como rico prepotente e seguro de si, não está nem aí para os bons modos: quer é resultado, a qualquer preço.
Ao ser roubado, contra o Corinthians, Tinga já levantou se explicando. O Inter discutiu durante três minutos e acatou a decisão do árbitro. Já em Recife, os jogadores do Grêmio peitaram e chutaram o juiz, criaram um clima terrível, condicionaram tudo e levaram varzeanamente o resultado. O pênalti deveria ter sido batido novamente, pois o goleiro gremista se adiantou. Mas o juiz já estava apavorado, louco para expulsar alguém do Náutico e se ajoelhar diante dos gremistas. Acho que Anderson cobrou a falta para ele mesmo na hora do seu gol impossível. Que importa? O Grêmio já tinha vencido a batalha da 'catimba'.
Existe um inconsciente esportivo. Quando o jogador chega ao Olímpico, assimila um passado de rico dono do mundo, de quem inventa o próprio marketing e o transforma em verdade. No Beira-Rio, o atleta vira um sonhador. O Inter, quando ganha, faz obra-prima, como em 1975 e 1976, ou algo inédito, como o campeonato invicto de 1979. Mas isso é raro e fora de moda, do 'tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça', como diria o filósofo Felipão. O Grêmio é um investidor neoliberal que não se preocupa com estética e, se compra quadro, é pelo valor de mercado.
Não falo de ser rico, mas de ter uma atitude de dominação e de mando. Paradoxalmente, castilhismo, gremismo e petismo representam esse espírito de arrogância tipicamente gaúcho. Maragatos, colorados e excluídos encarnam esse idealismo romântico e estetizante dos pobres ou ricos com sensibilidade poética. Como houve milagre em Recife, o Inter não poderá ser beneficiado pelos céus no próximo domingo. Ou Deus será acusado de beneficiar os gaúchos e poderá ser chamado a depor numa CPI sob suspeita de 'mensalão'. Além disso, só o Grêmio é imortal.
CORREIO DO POVO, 30/11/2005
_________ Futebol no RS
Comentar o futebol do Rio Grande do Sul é um tanto curioso, ainda mais morando no Rio. Recebi o convite de PLACAR para fazê-lo na série de reportagens onde comentaristas esportivos de um estado, comentariam o futebol de outro, e no final diriam qual time simpatizavam mais. Achei a idéia brilhante, já que no Rio ninguém vai me cobrar por ser simpatizante de Grêmio ou Internacional, eu espero. As rivalidades já passaram fronteiras, como aquele caso ocorrido alguns anos atrás onde dois homens quase se agrediam a socos em hotel de Copacabana. Depois se soube que eram dois gaúchos, um Gremista, outro, Colorado. A gozação quase acabou em briga. O futebol é Rio Grande do Sul é dividido em dois. Grêmio e Internacional. Talvez a rivalidade mais marcante do futebol brasileiro. Não é uma rivalidade apenas esportiva, de cores, de paixões. É uma rivalidade social, de estilos de jogo, e de vida. Uma rivalidade quase étnica. Alguém pode perguntar sobre o Juventude, pois o Juventude, que com competência e tropeços vem se mantendo na elite do futebol brasileiro, foi arrastado para a dicotomia do futebol gaúcho, através da acusação de ser um “apêndice” do Grêmio. Coisas de uma guerra que às vezes busca aliados fora. O Internacional é o clube do povo. De trabalhadores, de poetas, de apaixonados. De Brizola e Jango. É popular, pioneiro na democratização do futebol gaúcho. De gozadores e galhofeiros. De gênios habilidosos, de Tesourinha e Falcão, para citar duas eras douradas, de jogadores que não erram passes, de futebol vistoso, cadenciado. O Grêmio é o clube da “elite”, dos modernos, dos “magros” do Bom-Fim, é o clube dos pioneiros do rock gaúcho, dos rebeldes da década de 80, da geração “Tóquio”, como escreveu Eduardo Bueno. Mas também é o clube de Médici e Geisel. É o clube da torcida platina, que canta músicas do argentino Fito Paez na “cancha” e faz avalanche na hora do gol. É o clube da loucura de Renato Portaluppi, da liderança de Luiz Felipe Scolari. É o clube do destemor diante do adversário, da fúria diante da adversidade. É curioso esse fenômeno de Grêmio e Internacional. O Grêmio é um dos clubes mais odiados por todas as torcidas do país. O Internacional é tratado com um misto de admiração e saudosismo. Talvez pelo motivo que a maioria dos torcedores ainda leva as chagas da dureza do Grêmio das décadas de 80 e 90. O Telmo Zanini, que é colorado, diz que o Grêmio leva um certo gauchismo aristocrático na sua imagem. Aquela coisa de gaúcho criador de cavalo de raça que tem apartamento na elegante praia de Punta del Este, no Uruguai. Segundo o Telmo em Punta Del Este tem mais gremista do que no balneário de Tramandaí, no Rio Grande do Sul. Não sei até que ponto isso é verdade, até porque já passou a fase do “clube dos brancos” e “clube dos negros”, seja no Grêmio, no Fluminense, no São Paulo ou no Cruzeiro, clubes geralmente apontados como dos ricos. Existem negros, brancos, judeus, pobres e ricos em todos os clubes do Brasil. O clube mais rico do Brasil hoje, é o Corinthians, aquele do “corinthiano, favelado e sofredor”. O Internacional hoje tem uma situação financeira invejável, que espero não redunde naquela tentativa doentia dos dirigentes de tentar conquistar o mundo a qualquer preço, que depois termina em dívidas impagáveis. O Grêmio leva três medalhões no peito. As duas Libertadores da América, conquistadas em 83 e 95, o Mundial Interclubes de 83, ganho contra o então campeão europeu, o Hamburgo. O Grêmio explodiu para o mundo na década de 80, criou a geração “Tóquio”, e viu o rival naufragar. A verdade é que as únicas razões de comemoração da torcida do Internacional foram os dois rebaixamentos do Grêmio em 91 e 2004, já que além dos campeonatos estaduais, apenas a distante Copa do Brasil de 92 foi motivo de alguma comemoração, logo depois transformada em frustração na péssima campanha da Libertadores de 93. Mas hoje, parece que os colorados enxergam alguma luz no fim do túnel. O time segue muito vivo no brasileiro, mesmo após o Escândalo do Apito, e está com força total na Copa Sul-Americana. O clube vive uma confortável situação financeira, com um projeto audacioso de modernização do estádio Beira-Rio em curso, testemunhada por mim no jogo da Seleção em Porto Alegre. Os gremistas falam que o Internacional vem se reestruturando desde 1979 e que tudo isso, de novo, não vai redundar em nada. O colorados retrucam, falam na situação difícil do Grêmio, na realidade da série B. O gremistas dizem que suas crises, duram dois ou três anos, e do Internacional continua a mais de um quarto de século. Infelizmente, digo aos colorados, as conquistas do Grêmio são muito mais marcantes do que os seus fiascos, tanto que tive que pesquisar para me lembrar o ano que o Grêmio caiu a primeira vez, mas não pesquisei para lembrar quem foi o campeão da Libertadores de 83. Não sou Gremista, longe disso, inclusive acho que o time de Luis Felipe Scolari era um time apenas bom. Não era superior ao Palmeiras de 94 e 95, o Cruzeiro de 96 ou o Vasco de 97. Acho o time Campeão do Mundo sim, um timaço. Tão bom quando o Flamengo da época. Assim como também acho que foram injustiçados os times do Grêmio do final da década de 80 e o time de 2001 e 2002. Eu era fã daqueles times, primeiro de Assis, Valdo, Cuca e Paulo Egídio, depois de Marcelinho Paraíba, Zinho, Rodrigo Fabri e Rodrigo Mendes. Simpatizo com o Grêmio pela sua rebeldia. Pelo seu destemor. Por mesmo estando na série B, mover um povo, uma paixão. Li o livro do Eduardo Bueno sobre o Grêmio, e me apaixonei mais ainda. O Grêmio se debate, não se entrega. Lembra a Resistência Francesa na Segunda Guerra Mundial. Gosto da torcida do Grêmio, que trouxe essa paixão platina para dentro da “cancha”, que não canta os arrastões dos bailes funk, nem leva aquelas faixas encomendadas das torcidas organizadas. Gosto da torcida do Grêmio que cada um leva sua faixa com seu amor, e que canta que “não importa o que digam, não importa onde vás, eu te sigo a toda parte, e cada dia te quero mais”. E para os colorados me odiarem eternamente, vai uma análise, de um Flamenguista, jornalista, que acompanha futebol fazem 30 anos. Se o Internacional perder essa chance de criar uma geração “Tóquio”, vai estar ajudando a reerguer o Grêmio, e corre o risco de ver o Grêmio sair do buraco de novo em 3 anos, e ele Internacional, de novo, no fim da fila.
A princípio, este texto era creditado a Sérgio Du Bocage, que é jornalista esportivo da TVE Brasil da DB Press e torcedor do Flamengo, porém após alguns emails ele disse que não é o autor do mesmo. Até hoje não sei quem escreveu esta pérola... _____________ A imortalidade tricolor me espanta. Emanuel Neves
O termo foi criado por Lupcínio Rodrigues e está no hino do cinquentenário, oficializado como canto maior do clube. Não sei quem o difundiu. Acredito que tenha sido nos anos 90, quando o mediano time de Felipão quase conquistou o mundo. Lembro que ele ganhou ainda mais força em 2003, na escapada heróica do rebaixamento.
Porém, a imortalidade tricolor nunca mostrou tanto a sua força quanto nesse 26 de novembro de 2005. Vestido de azul e branco, uniforme da Celeste Olímpica, meu time de futsal, suado, parei em frente à TV da quadra onde acabara de jogar minha bola miúda, rodeado de gremistas. Estavam todos perplexos. O Grêmio tinha quatro expulsos e um pênalti contra. Já havia se safado de um no primeiro tempo. Decorridos, sei lá, 50, 60 minutos da etapa final. Tragédia iminente. Lá mesmo, em Recife, o precipitado Santa Cruz levantava a taça, comemorando o título da Divisão de Acesso e a vaga na elite.
O dono da quadra, um colorado fervoroso, se divertia, lançando piadas e vibrando com a possibilidade concreta de ver o rival por mais um ano no subsolo do futebol brasileiro. Ansioso, ouvia a Guaíba, rádio oficial dos vermelhos. O ala-esquerdo correu para a bola e bateu. Atrás do balcão, ele anunciou.
- Goooo....não...defendeu o Galatto!
Um segundo de silêncio sepulcral. Até que o atrasado sinal televisivo mostrou o camisa seis chutando um dos pênaltis mais pífios da história, e Galatto defendendo com a perna. O grito daqueles gremistas ensurdeceu a zona norte. O pequeno grupo pulava, se atirava ao chão, chutava cadeiras de plástico vermelhas, batia no peito, orgulhoso, com os olhos cheios de lágrimas.
Encostado no bar, eu repetia uma palavra, incessantemente.
- Inacreditável.
Pouco depois, o preterido Ânderson dribla dois e marca um gol antológico. O Grêmio, que, minutos antes, com sete jogadores em campo, atordoado, com a bola na cal anunciando a derrocada, abaixo de milhares de alvirrubros de mãos dadas, ajoelhados no entupido Aflitos, vendo a taça do único campeonato que o interessava e faltava já sendo alçada aos céus por tricolores que não vestiam suas cores, antecipando o fiasco de ser o único grande clube a passar dois anos seguidos na Série B, colocando em risco o futuro do clube centenário, acabara de reverter o impossível.
- Inacreditável.
Ali, cometendo o sacrilégio de esquentar minha cerveja, eu pensei na imortalidade tricolor. Essa força que sabe Deus de onde vem e marca a trajetória do time pelo qual eu sempre torci contra.
Essa força fez os alas do Náutico se borrarem e desperdiçarem dois pênaltis. Ela levantou a providencial perna do arqueiro, ex-quinto reserva, jogando para longe o perigo. Levou o projeto de craque, queimado pelo técnico ao entrar nos segundos finais e não encostar na bola contra o Santa Cruz, mostrar do que era capaz, segundos antes de se despedir.
Não existem Odone, Pelaipe, Mano, Galatto, Ânderson. Não existe o planejamento. Não existe a competência para driblar os problemas no ano mais complicado do clube. Não existem cantos castelhanos. Não existe a Goethe pintada de azul, preto e branco.
Imagine uma ilha onde coisas estranhas podem acontecer. Imagine estudandes de publicidade. Imagine top models ultra gostosas. Agora junte eles num ônibus. Imagine um ônibus andando na chuva. Está imaginando? Junte tudo isso. Agora faça o ônibus deslizar, capotar e cair ribanceira abaixo. Agora acorde numa ilha. Aonde todas as top models que estavam com você no ônibus sumiram ou morreram. Imagine alguns dos estudades de publicidade mortos. Imagine agora os sobreviventes. Todos estudantes de publicidade homens. Um emo. Um cantor. Nenhum milionário. Nenhum médico. Nenhum gordão. Nenhum fortão que vai ficar sem camisa o tempo todo. Alguns viciados. Alguns magros. Todos estremamentes pertubados. Perdidos. Completamente perdidos.
Num lugar chamado por um professor de LÔUST!
Imaginou tudo isso? Então agora esqueça porque eu nao vou escrever essa estória não. ou será que vou?
Estamos nós de novo aqui indicados ao Oscar dessa vez o Breno é favorito ao prêmio de edição. Muita gente disse que a edição tava foda segundo o Breno. Fredsson novamente veio, assim como o Rivaldo, o Marcel , eu e o Bottin é a novidade dessa vez. O Raphaelo também tá aqui dessa vez concorrendo com vários filmes produzidos pela Zureta Filmes. Mas ele não veio conosco e sim com seus colegas, os bixos. Ah e o Richardisson iria vir, mas o Exército Brasileiro solicitou seus serviços e ele não pode vir. Dessa vez nós fomos muito bem vestidos cada um com seu smoking, inclusive o Marcel que mendigou um smoking grátis pela Internet. Todos com a barba feita, todos não o Breno continuava barbudo. Agora já estávamos mais experientes e não nos emocionamos com o tapete vermelho(grená, segundo Fredsson) e nem com a Limusine cheia de botões, telefone, tvs, frigobar e que legal champanhe de graça! Que massa!
Um dia antes -Vamos fazer um churrasco aqui no hotel? - Que idéia mais idiota, vamos faze uma carbornara. - A gente podia comer no restaurante mais chique aqui de Hollywood com o dinheiro da B8?- sugeriu o diabo, digo o Breno. - Não sei não!? -Vamo. -Vamo. -Vamo logo, vamos decretar falência mais uma vez em grande estilo. -Então vamo logo e pagaremos com o Cartão Internacional da Bola Oito. -Vamos compra charuto também, vamos falir em grande estilo, e charuto cubano! Saímos com um carro que tínhamos a nossa disposição uma Van da Mercedes, mas todos nós contávamos que teríamos motorista. No entanto, o Breno tinha dispensado o motora e não sei porque ele tava no volante do carro. Na realidade nós entramos no carro pensando ser o motorista no volante e quando vimos o motorista era o Breno. Ele arrancou com tranqüilidade em meio a alguns solavancos, acelerou, fez barulho e foi querer aparece pra nós, devido as nossas brincadeiras de chamá-lo de barbeiro, numa curva que ao invés de fazer ela fechada ele fez ela aberta demais e de repente surgiu aquele carro (alguns dizem que foi Fusca, outros Gol, alguns Ferrari e um diz que foi um Caminhão) e só vimos o Breno girando a direção pro outro lado enlouquecido e todos nós vimos a morte de muito perto.
De volta ao Oscar Saímos da Limusine e uma multidão está a nossa espera. A quem eu estou enganando, estão à espera dos astros “roliudianos”. Fredsson pretende dá uns pega na Nicole Kidman, mas isso não é só ele que quer. Breno espera dessa vez conseguir encontrar Fellini, Kubrick ou Hitchcock. Marcel olha para os lados procurando Stephen King para dessa vez xingá-lo. E Rivaldo está pedindo uns trocados pra mim pra dar de gorjeta pro motorista da Limusine e eu obviamente digo que não. O tapete vermelho está movimentado e cheio de famosos e seus enxertos, além de fotógrafos e repórteres. Fredsson está reclamando e dizendo que faria melhor e o Bottin também. Mudando de assunto a segurança do evento estava novamente a cargo do Marconds na realidade não havia nenhum outro segurança além dele. O simples fato de Marconds estar ali era mais do que a garantia de que estávamos seguros. Ah não podemos esquecer que “O Marconds joga muito” e ele possui a 3ª, 4ª e 5ª temporada de Lost em DVD, mas estão emprestados pra um amigo dele que não devolve, devolveu e nem devolverá. Bem voltando a movimentada entrada do tapete vermelho o nosso nobre Terror do Bombeiros, Rivaldo, achou que estava no Bombeiros e saiu se enfiando pelo meio do pessoal. Fredsson está à procura de Ang Lee para saber mais sobre Brokeback Mountain e elogiá-lo pelo filme. Breno estava conversando com algum conhecido (que ele não conhecia) que lhe disse que já foi em festa na sua casa. Já o Bottin estava de olho nas atrizes mirins do filme “Crônicas de Nárnia” e também estava nos dizendo: -Bah, acho que eu vou pra casa? Tenho um monte de coisa pra fazer*. *Monte de coisa pra fazer: jogar CS, Age 3, enfim jogar no PC Marcel e eu estamos discutindo sobre o tapete e os detalhes vermelhos que são bonitos na opinião dele e eu digo que se fosse azul seria melhor e realmente seria. E continuamos a discutir que o Grêmio é melhor que o Inter e outras coisas de gremistas e colorados. Por falar nisso a namorada do Breno está morrendo de ciúme de ele ter ido com Marcel e não levar ela. A justificativa era um jogo do Inter e eles não podiam quebrar a corrente positiva de seus encontros para assistir os jogos. No meio de tantas celebridades e mulheres bonitas como Angelina Jolie, Audriy Tautou e Cameron Diaz eis que surge um velho conhecido: Danilo. Ele estava aqui em Los Angeles acompanhando o Galvão Bueno que veio narrar um amistoso do Brasil ou Fórmula 1 e aproveitou para vir no Oscar. Mas para conseguir entrar na festa ele não precisou dar uma de penetra ele simplesmente mostrou a sua Carteirinha “Eu sou Amigo do Marconds”, isso lhe garantiu acesso livre e o direito de entregar uma estatueta. Enquanto isso Fredsson tira foto ao lado de Jake Gyllenhaal, Rivaldo (vulgo roletão) fica na entrada parado fingindo ser uma roleta de ônibus, Breno aparece com um copo de bebida na mão, Marcel (vulgo Seu Boneco) estuda em quem e quando vai pra galera, eu paquero uma cadeira e o Bottin nos diz: -Bah, acho que eu vou ter que ir pra casa? Tenho um monte de coisa pra fazer. Breno estava andando “trakilamente” em meio a todas as celebridades com seu copo já vazio na mão quando alguém surge gritando em sua direção: -Mestre Miagui! Mestre Miagui! O sujeito se aproximou do Breno e disse: - Mestre Miagui! Sou eu Ralph Macchio, o Daniel San. Breno não entende o porquê de ele ser confundido com o Mestre Miyagi. - Mestre Miyagi sempre falou de você o Gran Mestre, o Mestre Mor, o senhor Mestre Miagui. -Mas eu nunca falei com o Mestre Miyagi e nem o conheci. -Breno responde. -Sua fama se espalhou e influenciou milhões de Sanseis, suas técnicas, habilidades e toda a sua malicia ganharam o mundo, Mestre Miagui.-disse Daniel San o reverenciando. -Muito obrigado, eu não fiz por mal. -Breno responde. -O senhor, Mestre, fez a arte da chinelagem atingir o mundo inteiro o senhor é o Maior, é o Mestre Mor, é o Mestre Miagui. De repente toca o celular do Bottin, ele atende e fala: -Sim. -Tô aqui no Oscar. -Sim então eu vou, sim. -Como não dei satisfação!? -Tá então ta, tchau.-e desliga o celular, e nos diz: -Vou ter que ir pra casa pra limpa a casa o Tom Pisson me pediu. Bem logo após o Bottin nos dizer isso nós o mandamos ir pra casa mesmo, mas infelizmente ele não foi como sempre. Johnny Depp se aproximou de nós perguntando quando é que nós iríamos marcar um jogo contra o time dele (1-Tim Burton, 2- Orlando Bloom, 3- Cuba Gooding Jr, 4-Antonio Bandeiras, 5- Adam Sandler, 8- Samuel L. Jackson, 11- Nicolas Cage, 10- Johnny Depp, 6-Danny Glover, ,7-Benicio Del Toro e 9- Bruce Williams, técnico Sean Connery, assumiu o lugar do Marlon Brando). Nós respondemos: - É só marcar. -Marquem vocês.- Depp respondeu. Moral da história pro jogo realmente sair ia sobrar pro Rivaldo, o Marcel e eu ligar pro campo pra marcar e depois avisar os outros. O Felipo poderia marcar o jogo também, mas nós não queríamos jogar num campo sintético a céu aberto às 23 horas de sexta feira com -2ºC de temperatura. Fredsson e Breno conversavam com um indiano com nome esquisito (M. ou N. Night Xiama alguma coisa) quando a Maria, uma amiga nossa do Brasil, surgiu do nada. Eles deixaram o indiano de lado e foram conversar com a Maria que estava eufórica cheia de novidades: -Okay, Okay! Vocês sabiam que o Keano Reeves é gay, que a Kate do Lost tá saindo com o Charlie do Lost e o Tom Cruise deve se separar da Katie Holmes. E que alguém muito famoso deve sair do armário logo logo. Ela falou diversos outros “babados” importantíssimos sobre as celebridades que não vou listar agora.Ok Ok! De repente ouve-se um som é uma placa acima do tapete que parece que vai cair em cima do publico na arquibancada. Todos ficam preocupados há um burburinho no tapete e começa um tumulto na arquibancada, entretanto o Rivaldo aparentou não dar muita bola e nos perguntou: -Vocês sabem aonde é que tem uma cabine telefônica aqui perto tenho que fazer uma ligação. Coincidentemente havia uma cabine telefônica no outro lado da rua. -Tem uma ali no outro lado da rua.- eu respondi. O Rivaldo foi pra lá correndo e estranhamente já tirando a gravata e abrindo os botões da camisa. Nesse meio tempo Kevin Spacey apareceu sorridente acompanhado da Kate Bosworth com seus olhos bicolores. De repente surgiu um homem, ou melhor, o Super-Homem ele veio voando e impediu que a placa caísse no publico e foi aplaudido por todos. Logo depois Rivaldo voltou com o rosto um pouco sujo e com a cueca por cima da calça. -Por que tu ta com a cueca por cima da calça?- Bottin o questionou. -Opa, isso é da outra roupa. E ficou por isso mesmo já que logo em seguida o ator Brandon Routh chegou de óculos estilo Clark Kert e todos deduziram que aquilo não passava de uma encenação para promover o filme do Superman. Estamos no hall de entrada do teatro Kodak que está movimentado e a copa que há ali também, aliás, o Breno já está voltando de lá com outro copo. Robert Rodriguez, já meio passado, ao ver o Breno desatou a gritar: - Ralil como você conseguiu vir aqui! -Como?!- Breno falou espantado. -Oh, Ralil como é como você conseguiu entrar aqui veio de penetra certo. -Porra, Mas eu não sou o Ralil, eu sou o Breno. Tu ta me ofendendo. -Bah, me desculpe Breno pela ofensa eu não tive a intenção. Peraí, você é o famoso cineasta Breno, baita fodão do cinema santa-mariense, tri famosão, mas pelo que eu sei, tu não fez nenhum filme ainda. -Sim sou eu, você me conhece. Pô que Caralho! -Claro quem é que não te conhece ou já foi numa festa na tua casa? -Bah cara temo que combina alguma coisa -Combinamo sim. -Beleza então vamo combinar de toma umas bira. Ficamos um pouco no hall tirando fotos e dando entrevista pro E! channel. Logo fomos pro salão do teatro todos juntinhos de mãos dadas, na real fomos de trenzinho e quem era o vagão principal era o Bottin depois de uma forte briga. E de repente a gente viu: Nossa o pessoal do Brokeback Mountain vamos lá falar com eles, vamos. Depois o Fredsson queria sentar no colinho de alguém e de preferência do Brad, o Breno queria dormir de conchinha... Interrompo esse parágrafo, para parar a baitolagem e viadice nesse texto. Isso não aconteceu foi apenas um lapso de viadagem na nossa conversa algo muito comum entre homens machos, ui , como nós. Aham, voltando à seriedade desse texto nós nos dirigimos para nossos lugares que dessa vez era toda uma fileira destina para gente e próxima ao corredor. Breno estava com o lugar marcado mais perto do corredor. Na cerimônia nós pouco entediamos, pois nosso inglês era muito pobre menos o Fredsson que aprendeu inglês no extremo sul da Escócia e o Bottin que é fodão. O humorista falava o povo dava risada e nós fazíamos aquele sorriso maroto e amarelo de quem não entendeu nada. O Danilo estava sentado mais a frente ao lado do Marlon Wayans, do Todo mundo em pânico e As Branquelas. O Raphaelo, vulgo Zureta, está mais ao fundo ao lado do Rogério Skylab e Rob Schneider. Não me pergunte como é que o Sklyab tava lá, imagino que ele entrou com a carteirinha “Eu sou Amigo do Marconds”. E a cerimônia ia, ia e comercial e ia e os prêmios iam sendo entregues o Danilo que tinha ganhado o direito de entregar um prêmio entregou o de Efeitos Visuais. Até que chegou à hora do Oscar go to... de Melhor Edição. E tava lá o Breno dando tchauzinho pra câmera na hora de mostra os indicados e em seguida a Halle Berry e o Al Pacino falaram: -“The Oscar go to Breno Kilin”. Foi quando a gente gritou e comemorou e o Breno, ainda mais surpreso que nós, não sabia o que fazer. Após alguns cumprimentos o Breno foi para cima do palco receber o seu Oscar, mas ele não foi sozinho a B8 inteira subiu até o Lucio que nem sabíamos que tava lá apareceu e subiu no palco também. O Lucio assim como o Danilo usou como entrada a Carterinha “Eu sou Amigo do Marconds” ele também entregaria o Oscar de Melhor Canção, direito adquirido ao apresentar a carteirinha. E o Breno recebeu seu Oscar das mãos da Halle Barry e os cumprimentos do Al Pacino, ao fundo teve uma leve vaia e gritos de Marmelada e Festival Finish, mas logo foi abafado pelos aplausos. O Breno meio atrapalhado pegou o seu Oscar e então discursou: -Caralho! Porra! Eu não sei o que falar to tri nervoso. Bah, hã! Bem eu queria dizer que recuso esse prêmio - ouve-se um Ooooooohhhhhhhhhhh! da platéia- porque nenhum dos caras que curto, como Kubrick que eu o vejo sentado ali no fundo não ganhou Oscar nenhum por isso eu recuso essa bosta que não vale nada. Essa porcaria de prêmio americano de merda! Caralho! E todos nós ali atrás gritamos: É isso ae, não queremos essa bosta! -mais Ooooooooooooohhhhhhh da platéia. -Eu to aqui é pra comer e beber de graça por conta de vocês. Seus Zés Ruelas. Halle Barry meio que sem graça recebe de volta o nosso Oscar se desculpa. E o Al Pacino nos olha com cara de admirado e de aprovação ou de desaprovação? Surpreendentemente não fomos expulsos da cerimônia como pensei que seríamos. Simplesmente fomos conduzidos de volta aos nossos lugares e assistimos o resto da cerimônia tranqüilo apesar dos olhares atravessados do resto do pessoal. No final da cerimônia após o humorista-apresentador encerrar a cerimônia para televisão desce um telão com a seguinte mensagem: TODOS OS OSCARS FORAM GANHOS POR CHUCK NORRIS, HOJE NÓS PREMIAMOS APENAS OS SEGUNDOS COLOCADOS. Mas logo em seguida a mensagem do telão foi trocada e apareceu a seguinte mensagem: CHUCK NORRIS ACABA DE RECUSAR AS ESTATUETAS, POIS ELE DISSE NÃO MERECER E QUEM REALMENTE MERECE É O MARCONDS.
Extras: Durante a festa após a cerimônia todos nos olhavam com desdém, porém alguns nos cumprimentavam por ter rejeitado o prêmio. Mas estávamos aproveitando e comendo e bebendo do bom e do melhor. Tom Hanks conseguiu falar com o Bottin e pedir dicas de CS para ele, entretanto ele notou que o Bottin era um amador em CS e que ele sabia muito mais de CS do que o Bottin. Danilo estava flutuando e viajando na festa, durante a festa acabou molhando as calças e simplesmente as tirou ficando apenas de cueca. Mas devido a alguns olhares gulosos de alguns atores como Ian McKellen ele foi até o banheiro e voltou de lá com as calças do Denny De Vitto. No final da festa ele ainda vomitaria no salão e cairia na marquise da calçada da entrada do Teatro de cara, mas ele teve sorte e saiu ileso apenas tendo algumas escoriações no nariz. Breno estava bem, se sentia o próprio Bukowsky com aquele olhar e a paciência de um velho no puteiro. Mas no outro dia ele acordaria com meio cachorro-quente nas mãos e depois ao tomar banho notaria os arranhões e algumas moedinhas grudadas nas suas costas. A versão contada para ele foi que ele caiu de uma cadeira após uma briguinha com o Bottin. No entanto o que aconteceu ele não sabe e nem quer saber. Mas alguém jamais irá esquecer. Fredsson estava lá passado dançou “Bota aqui o seu pezinho” e fez moonwalker novamente. Além de encher o saco dos outros, ficar reclamando e discutindo com o Marcel como é de costume ele não parava de fazer baitolagem como convidar o Orlando Bloom para dormir de conchinha. Ele também ficou mexendo no som trocando toda hora de música até o Dj Tiesto lhe tirar a socos da mesa de música. Rivaldo encarnou o Superman queria sair voando, colocou as cuecas por cima da calça e pegou uma toalha e a fez de capa. Alem é claro de aproveitar que o salão estava cheio e andar no meio do povo com as mãos pra cima pensando ser o Bombeiros. Trac Trac Trac, Roletão! Eu estava abraçado a uma mesa muito sensual e de olho numa cadeira. Marcel estava chato, simplesmente muito chato. Além de abraçar todo mundo ele e o Seann William Scott (o Stifler do American Pie) saiam dizendo pra todo mundo: “Tu é faixa!” e fazendo um gesto na diagonal do peito com a mão. No final da festa com o salão praticamente vazio alguns poucos ainda dançavam e o Marcel inexplicavelmente pensava que o salão estava cheio e apertado e foi pra galera.!!! Ele estava encoxando na maior cara dura a Mônica Bellucci que não entedia aquilo e o que aquele cara tava fazendo e ainda achando que tava agradando. Lucio estava bem, bem passado! depois de alguns garrafões de vinho que ele se orgulhava de servir e se exibir que servia por cima do ombro encantando algumas atrizes como a Drew Barrimore. Ele começou a ficar chato também e a bater em todo mundo inclusive no Stalone que simplesmente o ignorava. Bottin estava muito chato também e ficou de frescura com Breno e acabou se machucando também, mas ele estava ressabiado. Pois ele sabia que não podia ficar mal porque o Marconds estava por perto esperando qualquer oportunidade para “entubá-lo”. No final da festa ele seria assaltado na rua ao tentar ir para o hotel a pé. Durante a festa algumas nozes foram distribuídas para ver se curava o fogo do pessoal. Falhou totalmente. No fim todos nós acordamos e vimos que aquilo tudo não passava de um sonho e que tudo isso simplesmente foi escrito posteriormente por um estudante de publicidade que não tinha mais nada o que fazer. E as personagens não passavam de seus colegas.
Bem essa estória é de autoria do M. Night Shyamalan. Ahá! Esse sim é o final surpreendente dessa estória, pois se você não acredita que ele tenha escrito essa estória pode ver que ele aparece num trecho como em todos os seus filmes. Mas talvez não. Isso tá mais pro final de Lost.
Na hora de irmos embora o Breno recebeu uma placa do Hotel por ter sido o primeiro e único hospede a requisitar para assistir os filmes: “seduzidas por um porcão” e “o tesão vem a cavalo”.
O teaser do Festa do Oscar 2, que não está pronto pois sempre poderá ter mudanças e sua previsao de estréia é dia 6 de agosto:
"Estamos nós de novo aqui indicados ao Oscar dessa vez o Breno é favorito ao prêmio de edição. Muita gente disse que a edição tava foda segundo o Breno. Fredsson novamente veio, assim como o Rivaldo, o Marcel , eu e o Bottin é a novidade dessa vez. O Raphaelo também tá aqui dessa vez concorrendo com vários filmes produzidos pela Zureta Filmes. Mas ele não veio conosco e sim com seus colegas, os bixos. Ah e o Richardisson iria vir, mas o Exército Brasileiro.....
....-Vamo logo, vamos decretar falência mais uma vez em grande estilo. -Então vamo logo e pagaremos com o Cartão Internacional da Bola Oito. -Vamos compra charuto também, vamos falir em grande estilo...
...eu obviamente digo que não. O tapete vermelho está movimentado e cheio de famosos e seus enxertos, além de fotógrafos e repórteres. Fredsson está reclamando e dizendo que faria ...
...festa na sua casa. Já o Bottin esse estava nos dizendo: -Bah, acho que eu vou pra casa? Tenho...
... Mas para conseguir entrar na festa ele não precisou dar uma de penetra ele simplesmente mostrou a sua..
...-Mestre Miagui! Mestre Miagui!...
...uma amiga nossa do Brasil, surgiu do nada. Eles deixaram o indiano de lado e foram conversar com a..
..De repente surgiu um homem, ou melhor, o Super-Homem...
...Nossa o pessoal do Brokeback Mountain ...
...que chegou à hora do Oscar go to... de Melhor Edição. E tava lá o Breno ..."